quinta-feira, 31 de julho de 2008

Cenas interior-urbanas






"Só é cantador quem traz no peito o cheiro e a cor de sua terra, a marca de sangue de seus mortos e a certeza de luta de seus vivos..."

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Um giro no Pelô...

No Pelô, além da beleza arquitetônica colonial, museus, ladeiras e pessoas, encontra-se alguns templos da capoeiragem baiana, dentre eles, a Associação de Capoeira Mestre Bimba (Regional) e a Escola de Capoeira Angola do Mestre Curió (Angola).


Encontrei essa peça lá... o Marron. Figura!



Bahia que não me sai do pensamento...



terça-feira, 15 de julho de 2008

Dia histórico para a CAPOEIRA

Salve, Mestre Bimba. Isto foi fruto de sua luta!

Depois de cerca de 300 anos de história no Brasil, a capoeira deve, finalmente, ser reconhecida nesta terça-feira, 15, como Patrimônio Cultural Brasileiro. A proposta do registro será apreciada durante a reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), no Palácio Rio Branco, antiga sede do governo da Bahia, às 15 horas.

Para acompanhar a votação, estarão presentes diversas autoridades, como o governador Jaques Wagner, o ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, e o presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo. E, claro, capoeiristas, que vão fazer uma grande roda do lado de fora do palácio.
À noite, com direito às pompas do Teatro castro Alves, às 19 horas, em festa para convidados, será realizado um show para homenagear a capoeiragem. Roberto Mendes, Mariene de Castro, Wilson Café, RamiroMusotto, Naná Vasconcelos e mestre Lourimbau são alguns dos músicos que se apresentarão.

Também na mesma noite haverá a exposição Na Roda da Capoeira , produzida a partir do inventário de referências da manifestação, realizado entre 2006 e 2007, para o registro desse bem imaterial. Pinturas, esculturas em barro, instrumentos musicais, xilogravuras e folhetos de cordel compõem a mostra que retrata a capoeiragem.

Registro - O pernambucano Naná Vasconcelos aprova a medida: “O Ministério da Cultura já havia tombado a ciranda e a tapioqueira, que são patrimônios vivos. A iniciativa de tombamento faz as coisas não desaparecerem, fica um registro importante e as pessoas tomam consciência da importância da cultura local”, diz o especialista em berimbau.

Segundo Naná, o instrumento tem, sim, bastante complexidade, ao contrário do que apregoou o ex-diretor da Faculdade de Medicina, Antonio Natalino Dantas, obrigado a renunciar ao cargo depois de afirmar que “o berimbau é um instrumento para quem tem poucos neurônios”.
Naná afirma que “parou tudo” para estudar berimbau e o transformou num instrumento solista.
“O berimbau me levou pro mundo. Há 38 anos, uso exatamente o mesmo modelo, confeccionado por mim mesmo. Com ele, sou solista em uma orquestra sinfônica”.

Salvaguardar - Na prática, a elevação da capoeira ao status de patrimônio cultural pode significar muito: “Será lançado também o Plano de Salvaguarda da Capoeira , que, entre muitas ações, prevê a criação de um plano de previdência especial para os velhos mestres”, afirma Márcia Sant‘Anna, diretora do Departamento do Patrimônio Imaterial do Iphan.

Caso seja realmente implantado, o plano poderá evitar que mestres como Bimba e Pastinha morram em sérias dificuldades financeiras. “Os mestres têm muita fama, mas não possuem condições dignas de moradia e nem sequer de sobrevivência. O Mestre Curió, por exemplo, tem quase 70 anos e mora no bairro de Castelo Branco, num lugar de péssimo acesso”, observa Adriana Albert Dias, historiadora e pesquisadora.

O plano irá propor também o reconhecimento do notório saber dos mestres de capoeira pelo Ministério da Educação. Na prática, isso significa que esses detentores do saber, ainda que não tenham diploma em educação física, poderão ensinar capoeira em escolas e universidades.

A trajetória da capoeira até a provável elevação ao grau de Patrimônio Cultural não foi fácil, como lembra Adriana: “Durante uma fase, a prática foi considerada crime pelo Código Penal. Mas a década de 30 do século passado foi um marco divisor. A partir dali, a capoeira começou a ser reconhecida pela sociedade. Ela deixou de fazer parte apenas do mundo das ruas e passou a ser considerada símbolo da identidade nacional”.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A molecada






terça-feira, 8 de julho de 2008

Feira no interior... sem igual!

"A feira de Caruaru, tem coisa pra gente ver. De tudo que há no mundo, nela tem pra vender." Gonzagão já entoava esse coro a muitos anos atrás. Desde menino ouvia a sua voz potente dizer isso, enquanto percorria feiras semelhantes espalhadas pelo nosso Sertão.

Quando criança, em minha cidade de alma, Aporá, mal podia esperar as quintas-feiras para sentir o frisson do vai-e-vem das pessoas, das visitas dos compadres que vinham da roça para a casa de meu “vô” Dantas e, claro, o momento de ir para a feira.

“Bença” madrinha, “bença” padrinho (que Deus os tenha!), essa era a chave para abrir os corações de Tia Gessi e Tio Paulo, também meus padrinhos, e angariar alguns fundos para a comprar dos bens mais valiosos que eram vendidos nas feiras do Aporá: doces, pastéis, sucos, bonecos de barro, “neguinhos” de plástico, piões enfeitados, estilingues e bolas de gude. E pensar que em dias atuais mais vale uma “caixinha de luz”, que uma volta por entre as mais excêntricas figuras que compõe uma feira nas cidadezinhas do nordeste.

Oh! Mundo velho, cheio de ladeira e buraco!






segunda-feira, 7 de julho de 2008

Batizado do Contra Mestre Gavião - Aporá/BA

Nos dias 05 e 06/07/08, foi realizado um Batizado de Capoeira em Aporá. A Associação Filhos do São Francisco liderada, em Aporá, pelo Contra Mestre Gavião e Formado Moisés fizeram um excelente evento. Parabéns, camarados!

Outro ponto positivo é o apoio que Mônica, Babi e Tonhão têm dado a esses garotos e a capoeira de modo geral. Faço parte da história da nossa arte mandinga no município e posso afirmar que desta vez o apoio é na prática. Parabéns para vocês também!

O ponto negativo foi a falta de incentivo da comunidade. Gostaria de ver muito mais pessoas (inclusive amigos meus) lá, pois o trabalho que tem sido feito não é apenas o de expansão do “esporte capoeira”, na cidade e sim, o de apresentar valores e novos viés a crianças e adolescentes que poderiam estar “com a mente vazia”.

Galera, nem só com baladas e cachaças devemos ocupar as nossas horas vagas... se liguem! Sempre que estou em Aporá, procuro desenvolver alguma atividade social. Vou às academias de Capoeira, ministro palestras nelas. Georgeth tem uma ong de preservação ambiental (inclusive em defesa da Lagoa), onde já fizemos algumas ações, como o plantio de mudas de árvores ao redor da Lagoa e mutirão de limpeza. Tem muito mais coisas que podem ser feitas.

Vamos pensar e agir, aporaenses!!!!

Abraços!







terça-feira, 1 de julho de 2008

Saudades do São João do Lua

Os festejos juninos "já se a terminaram"! Saudades... para mim estas são as melhores festas... anarriê!!! Que venha 2009!!!

Andanças magistrais

Aline e Tatai

Boa Pessoa

Aline e o gato dela...
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Dos lugares por onde passei, a Chapada certamente foi a que mais me encantou. Meu palpite para o São João de minhas correntes não poderia ser outro. Trocar as "agitações eletrônicas" dos ditos festejos juninos de cidades como Amargosa, Senhor do Bonfim, Cruz das Almas e afins, por Seabra, não é troca é presente.


Cheiro, correntes!