segunda-feira, 2 de junho de 2008

Visagens...

Algumas pessoas me questionaram acerca do subtítulo do “Blog”. Segue aqui algumas considerações sobre as “andanças e visagens”:

A mochila nas costas e o vento como bússola sem dúvida alguma é um dos meus maiores sonhos de consumo. Mesmo que ínfimo, tive a oportunidade de conhecer estados e cidades (em sua maioria na região Nordeste), que me fizeram apaixonar ainda mais pelo nosso povo, cultura e história.

Este “blog” nasceu da necessidade de se registrar momentos ímpares, ocorridos em minhas andanças (através de textos e imagens) e também de compartilhar com outras pessoas (personagens ou não) essas andanças. Por si só, justifica-se o termo “andanças”.

As “visagens”, apesar de não ser de comum sonoridades na capital, faz parte dos meus ternos dias de menino, em Aporá, pequena cidade do interior da minha Bahia. Visagem significa, segundo o dicionário: “visões ou aparições do sobrenatural”. Era comum ouvir estórias (ou histórias) dos mais velhos, tendo como início a frase “tive uma visage”.

A palavra penetrou o imaginário do sertanejo, do homem do campo, do aboiador, do vaqueiro, da gente simples de milhares de cidadezinhas espalhadas pelo nosso Nordeste e tão somente nele constituiu sua característica e identidade própria.

Visagens, num contexto presente - “internetiano” - tratar-se-ia, segundo Caio Cultura, de visões além da efígie. Seriam sentimentos que estão por sob as capas frias da matéria, como definido na seção: “Outros olhares”.

Observar as pessoas, a natureza e as manifestações populares aqui presentes, requer algo de sobrenatural, na mais autentica semântica da palavra.

Por tanto, sigam essas andanças e tenham boas visagens, minhas correntes!

Cheiro grande!
Caio Cultura

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